ENSINE OS HOMENS A RESPEITAR

Poderia começar esse humilde texto de uma maneira informativa com números de pesquisas e etc, porém eu o inicio da mesma maneira que concluirei o mesmo: com muita tristeza no coração, porém com muita convicção, muita força e muita resistência. Nessa última semana as redes sociais foram tomadas pelo brutesco caso da menor que foi insjustificavelmente violentada por 30 nojentos homen, os quais compartilharam vídeos e imagens do estupro coletivo nas redes sociais, gabando-se de sua ação. Acredito que muitos que compartilharam essa barbária que foi esse crime com essa jovem, tem a extrema convicção que caso de estupros (não como o esse)são infelzimente diários no Brasil e no mundo. A cada 11 minutos no nosso país - o qual é composto por uma assustadora parcela conservadora, machista e sexista - uma mulher é estuprada e quando eu digo mulher, sem citar uma classe, idade, cor ou credo específico é para deixar bem claro e bem exposto desde já que a cultura do estupro está presente em todos os eixos, em qualquer lugar e TODAS,independente de feministas ou não, infelizmente estamos a merce da sorte e sim podemos ser a próxima. O machismo ele é imposto desde o momento onde os país descobrem o sexo do seu filho, seguido daquelas frases cebosas e nojentas, como por exemplo: "vai ser comedor", "segurem suas cabritas que meu bode ta solto", dentre outras - claro, quando o sexo da criança é masculino. E claro, a automatica chuva de regras na hora da descoberta da chegada de uma filha menina. Deixo aqui meu reconhecimento a uma parcela dos pais de meninas os quais não veem mais jeito nessa sociedade pobre e nojenta e se obrigam a colocar essa camada """protetora""" em suas filhas, temendo que as mesmas sofram algum tipo de assédio a partir do momento as quais elas saem de dentro do ventre a qual as carregou, mas também condeno os pais os quais que educam filhos de ambos os sexos de maneira diferente, ou seja MEU FILHO VOARÁ LIVRE SE FOR HOMEM, MAS MINHA FILHA MULHER FICARÁ ENGAIOLADA, sufocando-a com o machismo interno desde muito nova, em pequenas ações, como por exemplo ela ajuda a mãe a arrumar a casa por ser mulher e o filho homem não, pois isso não é para homem (?), enfim, pequenas coisas que alimentam um mosntro o qual engole a mulher pelo resto da sua vida. Muitas vezes me questiono em onde a sociedade errou no tempo para que conseguimos chegar em pleno século 21 com um pensamento tão retrógado, tão machista, tão conservador que oprime, estupra e mata mulheres todos os dias. Trago para essa exposição visionária social a crucialidade de uma educação de casa, de base estudantil e de construção social UNISSEX, onde ensine como base de convivência social o respeito pelo próximo independente de QUALQUER COISA. Precisamos de forma imediata descontruir o machismo de base, com a extinção imediata da reprodução daquelas falas que me deixam com vontade de vomitar como "mas se ela tivesse em casa ela não seria estuprada", "se estivesse com uma roupa decente" , "estava pedindo, já que andava naquelas festas", quando uma mulher é abusada. É se falado em muito no respeito na hora da educação da criança, mas eu não vejo 90% dos pais de meninOs ensinando seus filhos que beijar mulher a força em uma festa é ABUSO, que mexer com a mesma na rua com aquela mania escrota de falar é ABUSO, que repassar imagens que difamem a menina é ABUSO, que não aceitar seu não é ABUSO. Me deixou extremamente assustada alguns relatos lidos em redes sociais dde famosos e conhecidos meus, o qual eles insistem em culpar as vitimas de estupro pela violência sofrida, com aqueles discursos rasos e prontos, ja citados nesse texto, o qual me deixam extremamente indignada e desacreditada de um amanhã melhor. O que me fortalece e faz acreditar que as coisas podem ser diferentes um dia, é a união das mulheres e dos homens que lutam ao nosso lado também, é o resultado de uma unificação por um bem que deveria ser respeitado por um todo, que é a vida das mulheres. Me fortalece ver a unificação das forças feministas organizadas, segurando as mãos e indo para a rua dizer NÃO a violência contra a mulher, independente qual violência seja, dizer NÃO para o retrocesso, dizer NÃO para a tentativa de extinguir os nossos direitos. É por todas as vítimas do machismo que já sofreram/sofrem por causa dele, pelas que já morreram, pelas que perderam seu direito de ser livre e contra TODOS (indiferente de quem seja) que tentem dizer que a culpa é da vítima. Reforço a crucialidade da reeducação dos meninos para que futuramente vejamos mais amor, mais respeito e mais igualdade no direito a vida entre homens e mulheres. Não devemos ensinar as meninas a não serem estupradas e sim aos homens a não estuprarem, não devemos ensinaras mulheres a temer e sim aos homens a respeitarem. Aviso que terá sim muita resistência, muita luta, muita unificação, muito amor e muita convicção nessa ardua e longa caminhada por um mundo melhor para e pela vida das mulheres!